Av. Dr. Adhemar de Barros, 168
Porto Ferreira - SP

Terça à Domingo das 6:00h às 18:00h.

Por intermédio da família Salzano, Antonio Paim Vieira, foi convidado, em 1952, a retratar um mural de azulejos temático para compor artisticamente a Praça Paschoal Salzano. Em 1953, por ocasião da inauguração da citada praça, o colunista João P. Ferreira, um dos heterônimos do professor Flávio da Silva Oliveira, no artigo “Uma Dívida Resgatada”, pioneiramente, descreveu o contexto do painel de azulejos: “lado a lado, Moisés e Paschoal Salzano – um, na passagem bíblica de fazer jorrar água do Monte Horeb e, outro, colocando uma torneira – em uma comparação simples e entre
aqueles que ofertaram o precioso líquido aos seus povos. Antônio Paim Vieira (1895-1988), paulistano, desenvolveu um amplo e representativo trabalho artístico, abrangendo os campos da pintura, da cerâmica, da decoração e da docência - como professor de História da Arte e de Decoração. Pietro Maria Bardi, organizador do MASP com Assis Chateaubriand, afirmou que as preferências de Paim “eram voltadas para o movimento da art-nouveau, vivo nos fins do século até o explodir da Primeira Guerra”. Ilustrou a maioria das revistas dos anos 20 e 30: “Fon!Fon!”, “A Careta”, “Para Todos”, “Ilustração Brasileira”, os periódicos: “A Cigarra”, “A Vida Moderna”, ‘A Gazeta”, “Papel E Tinta”, “Ariel”, “Novíssima”, bem
como os livros: “Ás máscaras” (1920), de Menotti del Picchia, “Pathé Baby” (1926), de Alcântara Machado, e “Urupês” (1944), de Monteiro Lobato, no qual a personagem Jeca Tatu foi retratado.






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